A Comunidade Católica não tem mais espaço no Cemitério Municipal para a construção de jazigos e capelas. O pároco Oswaldo Baptista Ferreira Junior e a diretoria do Conselho Paroquial Pastoral (CPP) buscaram uma saída. O proprietário de um terreno vizinho, Ivaldo Corazza, decidiu doar uma área.
O terreno de 2.000m² foi regularizado há poucos dias, mas agora necessita de toda a infraestrutura: terraplanagem, calçamento, muro, drenagem pluvial e outros. Portanto, para cobrir esse investimento e as despesas de manutenção do Cemitério, a diretoria criou um taxa de ocupação.
A partir de agora, quem possui espaço no Cemitério terá de pagar R$ 200; e quem não tem terreno pagará R$ 500 pelo espaço, mais a taxa de R$ 200. A construção da carneira não está incluída.
O valor deve ser entregue para a funerária responsável, que repassará ao CPP.
O Conselho prevê também recuperar os túmulos que estão sem identificação, com autorização da Justiça. Outra saída para o problema seria a ocupação de uma área vizinha, do Município, que não está sendo utilizada.
Conforme o presidente do conselho paroquial, Vitor Bento Marasca, o valor arrecadado pelo dízimo da Igreja está mantendo a entidade, e está sendo destinado a despesas mensais como salários de funcionários, do Padre Oswaldo e contas de água, luz e telefone, em torno de R$ 35 a R$ 40 mil.
Já o valor arrecadado na Festa de Maio foi designado para as reformas do forro e telhado da Igreja Nossa Senhora do Rosário da Pompéia e Centro Catequético, além da reforma da rede elétrica do Tenarião. A próxima obra será a pintura da igreja.
“Com o apoio da Prefeitura, podemos ampliar o cemitério do município. Não há mais espaço e isso nos preocupa. Do contrário, os problemas em relação à falta de espaço para sepultamentos deverão se intensificar ainda mais com o passar dos anos”, alerta Vitor.

Presidente do conselho paroquial, Vitor Marasca