A situação política e econômica do Brasil causa grande preocupação. O IFRS Campus Ibirubá, como uma instituição pública de ensino, tem o papel de conversar com a comunidade e instigar o debate sobre esse assunto, que atinge diretamente ao Campus.
Uma das formas de encontradas pelos servidores para fomentar a reflexão sobre o tema foi uma aula pública, explicando a conjuntura econômica atual do país, que aconteceu no último dia 14, quando houve uma paralisação nacional em busca de soluções para os problemas que assolam o país.
Durante a aula foram abordadas áreas como a reforma da previdência, um projeto que visa alterar as formas de aposentadoria oferecidas no país, aumentando a carga tributária e a idade mínima para solicitar a aposentadoria.
O servidor Edvaldo Faour Coutinho da Silva apontou que diversas empresas têm dívidas multimilionárias com o governo, valor que, se quitado, poderia sozinho resolver os problemas que o governo julga ter com a previdência. Além disso, foi abordada a questão do ensino público, gratuito e de qualidade que deve ser ofertado pelos Institutos Federais e que é colocado em risco devido a cortes orçamentários que atingem mais da metade do orçamento das instituições.
Em outubro, evento defende em Porto Alegre a manutenção do Ensino Médio Integrado, no qual serão levadas as contribuições dadas na aula pública para cinco eixos:
Eixo 1 – Financiamento do EMI
Eixo 2 – Organização e Integração Curricular
Eixo 3 – Escola sem Mordaça e o posicionamento do IFRS (Articulação com Eixo 2 – Organização e Integração Curricular)
Eixo 4 – Atuação docente “notório saber”, e cursos de Licenciaturas e a BNCC
Eixo 5 – Educação à Distância
A participação de alunos e servidores nessas contribuições é fundamental para que seja construída uma proposta de Ensino Médio Integrado de acordo com as necessidades de cada instituição e que atenda às demandas da sociedade, priorizando a qualidade do ensino.
Em palestra para os professores do Campus Ibirubá, Sidinei Cruz Sobrinho destacou que o investimento em educação faz sim diferença, pois o ensino ofertado pelos Institutos Federais pode ser comparado ao de países como a China e a Coréia do Sul.