Movimentos populares se organizam para protestar contra as reformas
21 abril 2017 |
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Ibirubá integrará o movimento nacional preparado para a próxima sexta-feira, 28 de abril, para quando está sendo convocada uma greve geral contra as reformas do governo federal. Está em discussão, especialmente, a perda de direitos no que se refere às reformas trabalhista e da Previdência Social.
Em Ibirubá, estão previstos protestos nas ruas, começando pela manhã na Praça General Osório, com participação de vários setores da sociedade. Confirmaram presença o Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STR), Sindicato dos Metalúrgicos de Ibirubá (STIMMME), Sindicato Patronal Metal-Mecânico, professores, pequenos agricultores, servidores públicos em geral, cooperativas, movimentos sociais e militantes de partidos políticos.
A programação deve ter discursos na praça e, após, caminhada pelas principais ruas da cidade, até a ERS 223. Várias lideranças da comunidade se somarão ao movimento. “Esperamos que as pessoas reflitam e percebam a seriedade do momento, e tragam o seu apoio, independente de cores partidárias”, diz o vereador Henrique Hentges (PT)”.
A ideia é conscientizar a população sobre a perda de direitos a que a população está submetida caso seja aprovada a mudança na legislação.
Note-se que essas medidas, apesar de conduzidas de forma regimental, serão implantadas em momento bastante sensível do país: milhões de pessoas serão afetadas por decisões tomadas sem a devida discussão e escrutínio público. Vale lembrar que estas reformas estão sendo propostas por um governo sem legitimidade para tanto.
PEC 287/2016
As centrais sindicais convocaram para dia 28 uma greve geral contra as reformas da previdência, trabalhista e a aprovação da Lei da Terceirização irrestrita. Há dentro do governo quem diga que, se a mobilização for muito grande, pode fazer com que deputados desistam de apoiar as reformas, por medo da pressão popular.
O relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), acusado de representar empresas de previdência privada, apresentou quarta-feira (19) versão preliminar do seu relatório, fixando a idade mínima de aposentadoria em 62 anos para as mulheres e em 65 anos para os homens após um período de transição de 20 anos.
Ou seja, o aumento seria progressivo, começando em 53 e 55 anos, respectivamente, na data da promulgação da emenda.
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